Far.me é adquirida pela holding Viveo
07/02/2023

Far.me é adquirida pela holding Viveo
07/02/2023

Startup investida e acelerada pelo BiotechTown passa a integrar holding de fabricação e distribuição de materiais para a área da saúde

 

Foi anunciada nesta semana a aquisição da startup Far.me pela holding Viveo, que possui 20 empresas relacionadas ao mercado de insumos hospitalares. A Viveo, que já possuía 35% de participação na startup desde 2020, agora passa a ser proprietária integral da empresa mineira.

O executivo Rafael Mandelbaum assume a posição de CEO da empresa. As fundadoras Samilla Dornellas, Marina Dias e Luciana Farnese continuarão com funções executivas na nova fase de intenso crescimento.

As empreendedoras comemoram a grande conquista: “Construir do zero uma empresa que faz a diferença na saúde das pessoas é o que preencheu nossa execução até aqui, além de ser um desafio fora do comum no mercado”, afirma Samilla. “ A Far.me transforma vidas e somos muito gratas pela confiança dos nossos clientes e a excelência de todo o time”.

“A aquisição é um mega reconhecimento do nosso trabalho! Inovar no mercado de saúde é potencialmente desafiador pela complexidade de se lidar com vidas. Contudo, ter uma gigante como a Viveo é uma oportunidade de usufruir do ecossistema de saúde de uma forma muito mais sinérgica, com foco em distribuição e logística e também no acesso a fornecedores para a compra e venda de medicamentos”, afirma Samilla.

 

O que é a Far.me

Fundada em 2018 pelas farmacêuticas Samilla, Luciana e Marina, a Far.me surgiu com a missão de simplificar a rotina de quem utiliza remédios de forma contínua. Como uma farmácia personalizada, desenvolveram a Far.me Box, uma caixa de medicamentos organizada para a prescrição médica mensal de cada paciente.

A Far.me Box é composta por sachês sequenciais de medicamentos, organizados de maneira cronológica. Desta forma, ela dispensa os remédios na ordem em que eles devem ser tomados, indicando o nome do paciente, o dia, o horário, quais são os remédios e as respectivas posologias. O paciente ou o cuidador precisam somente destacar o sachê e fazer a administração dos remédios no horário indicado. Além do fácil controle dos medicamentos, a Far.me Box permite evitar possíveis efeitos adversos, interações prejudiciais e outros obstáculos no tratamento dos pacientes.

 

A jornada da Far.me

Participante da primeira edição do Programa da Desenvolvimento de Negócios, em 2018, a Far.me foi investida e acelerada pelo BiotechTown. Após os 12 meses do Programa, participou do Demo Day 2019 e apresentou seu negócio a investidores e ao ecossistema de inovação em biotecnologia. Nesta noite, foi premiada como a melhor startup do PDN.

“O BiotechTown contribuiu muito para organizarmos a casa. Nós vínhamos de um meio acadêmico de saúde, e na aceleração aprendemos a ter um olhar de business e governança. Aprendemos sobre o perfil de cada uma das fundadoras e como deveríamos atuar para o bem da empresa, visto que a equipe era muito enxuta. O apoio na estratégia go-to-market também foi muito importante, pois já havíamos testado o MVP, estávamos em validação e começando a monetizar. O apoio no foco inicial de como atender os clientes foi um grande diferencial do BiotechTown. Por fim, o Programa nos deu visibilidade a nível nacional, permitindo que nos conectássemos a fundos de investimento e influenciou a visão que a Viveo teria sobre a Far.me”, conclui Samilla.

Em 2020, a empresa recebeu seu primeiro investimento Série A, pelo Grupo Mafra / Viveo.

 

A aceleração

Ana Marcatto, head do Business Developer

Ana Marcatto, head do Business Developer e responsável pelo Programa de Desenvolvimento de Negócios do BiotechTown destaca o fator humano da Far.me: “Esta venda para um grupo de tamanha expressão só foi possível pelo esforço e grande comprometimento das empreendedoras com o negócio. Desde o início do meu relacionamento com elas, a vontade de fazer acontecer sempre foi notável. A clareza do que deveria ser feito, veio com o tempo, fruto de muita experimentação, estudo e ousadia. Acho que todo o sucesso da Far.Me tem como elemento chave, as empreendedoras. Sem elas, nenhuma proposta de valor, por mais atrativa que fosse, daria resultado”.

Sobre a participação ao longo do PDN, Ana destaca que “elas cresceram muito durante o Programa. Sempre absorveram muito bem a metodologia aplicada, os conceitos e seguiram o plano de desenvolvimento proposto. Segundo a Samilla, a aceleração forneceu a elas o elemento que eram deficientes, ou seja, uma metodologia de desenvolvimento voltada para startups do segmento”.

Carlos Lopes, conselheiro administrativo do BiotechTown e Diretor da Fundepar (acionista do hub) também acompanhou de perto a evolução da Far.me e corrobora com Ana: “As empreendedoras sempre demonstraram uma capacidade de execução diferenciada e, inclusive, foram o destaque do ciclo de aceleração que participaram”.

Aos olhos do investidor, a empresa também se destaca: “O sucesso da Farme impacta positivamente todo o ecossistema de startups e demostra o círculo virtuoso que nós investidores buscamos. Investimento em negócios promissores, com elevado potencial de crescimento que gerem múltiplo sobre o capital investido permitindo novos ciclos de investimento. Temos mais um case de sucesso que exemplifica o potencial do nosso ecossistema e que devemos continuar apoiando brilhantes empreendedores com ideias audaciosas!”.

 



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