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Empreender em biotecnologia e ciências da vida, entenda os desafios
16/07/2019

Coworking

Empreender em biotecnologia e ciências da vida, entenda os desafios
16/07/2019

A taxa total de empreendedorismo no Brasil vem aumentando ao longo dos anos. Porém, empreender em biotecnologia ainda não é uma tarefa fácil. Mesmo já existindo diversos programas que aceleram startups, incontáveis livros sobre empreendedorismo e outros conteúdos sobre o assunto, o empreendedor brasileiro ainda enfrenta diversas dificuldades.

 

Cenário geral do empreendedorismo no Brasil

A pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2018, produzida pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) com o apoio do SEBRAE, mostra que 38% dos brasileiros de 18 a 64 anos têm um negócio ou estão envolvidos na criação de um.

 

Taxa de empreendedorismo no Brasil de 2002 a 2018

 

Mesmo com o aumento de empreendedores, a pesquisa GEM Brasil 2018 mostrou que existem barreiras que dificultam o surgimento de novos negócios no Brasil. Tributos e burocracias, dificuldade de acesso ao crédito e à educação, capacitação e formação geral e técnica para empreendedores estão entre os principais problemas.

 

Empreendedorismo em biotecnologia no Brasil

Além das barreiras que dificultam o surgimento de novos negócios no Brasil, empreender em biotecnologia e ciências da vida pode ser um desafio ainda maior devido às especificidades desse setor.

Podem ser considerados obstáculos para a entrada e estabelecimento de bionegócios no mercado brasileiro:

  • Custos altos para aquisição de equipamentos, montagem de planta produtiva e outras necessidades relativas ao desenvolvimento das soluções;
  • Aspectos regulatórios que podem fazer com que as empresas demorem mais tempo para lançar seus produtos no mercado. Além disso, soluções disruptivas ou com alto nível de inovação podem se deparar com a falta de regulamentação. Por consequência, os órgãos regulamentadores podem levar mais tempo para criar uma regulamentação específica e aprovar ou não a solução apresentada;
  • Dificuldade em atrair investidores, devido ao fato dos investimentos serem altos e também de alto risco;
  • Muitas soluções em biotecnologia e ciências da vida surgem nas universidades, mas não são aplicadas por falta de formação empreendedora. Assim, muitas boas soluções não saem das bancadas.

 

Hub de Inovação de Biotecnologia e Ciências da Vida

Para atender à necessidade de investimento financeiro e de educação empreendedora no meio científico foi criado o BiotechTown, hub de inovação em biotecnologia e ciências da vida, que fornece os recursos necessários e dá suporte à expansão de bionegócios em todas as suas etapas.

O hub dispõe de infraestrutura completa de coworking, além de laboratório aberto (Open Lab) e planta de produção (CMO) de acesso fácil e com custos previsíveis para pesquisadores e empreendedores. Além disso, a equipe do BiotechTown oferece ao mercado seus conhecimentos científicos, tecnológicos e de mercado por meio do Programa de Desenvolvimento de Negócios.

 

Fotos mostrando vários empreendedores utilizando o coworking do BiotechTown. A foto ilustra o blog post sobre os desafios de empreender em biotecnologia e ciências da vida

 

O Programa de Desenvolvimento de Negócios do BiotechTown

Com metodologia própria e validada, o Programa de Desenvolvimento de Negócios (PDN) oferece suporte às startups em seu processo de profissionalização, regulamentação, inserção no mercado e crescimento sustentável.

A partir da definição da estratégia de negócio, é trabalhado o desenvolvimento inteligente orientado por metas, com mentorias relacionadas à gestão e ao acompanhamento individual das empresas para atender às suas necessidades específicas.

O BiotechTown investe R$150 mil por startup participante da segunda edição do programa, além de trabalhar lado a lado com os empreendedores por meio de sua equipe de especialistas em biotecnologia, empreendedorismo e inovação. Além disso, o hub possibilita conexões com investidores, parceiros e clientes para criar oportunidades de negócios, apoiando ainda nas principais decisões estratégicas.

 

Perfil das startups investidas pelo BiotechTown

Para se inscrever no PDN e fazer parte do portfólio de empresas investidas pelo BiotechTown, as startups interessadas devem possuir, pelo menos, um protótipo funcional ou produto mínimo viável já validado, podendo ou não estar em comercialização.

Podem participar empresas que possuam uma solução preferencialmente aplicada a Bem Estar e Saúde Humana:

  • Biotecnologia: genômica, produtos farmacêuticos, biomarcadores, insumos para diagnóstico e tecnologia celular;
  • Dispositivos: equipamentos médicos, tecnologias assistivas, testes e equipamentos para diagnóstico, sensores e wearables;
  • Digital Health: telemedicina, T.I. aplicada a saúde com uso de analytics, big data, cloud, rastreabilidade e interoperabilidade de sistemas.

Ao menos um integrante de cada startup deve participar das etapas presenciais do programa.

 

Confira depoimentos dos participantes da 1ª edição do Programa de Desenvolvimento de Negócios:

 

 

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