01 dez Dia Mundial de Combate à AIDS: BiotechTown fortalece produção de testes rápidos de HIV
01/12/2022
O teste rápido de HIV é uma poderosa ferramenta na detecção prematura da doença
A distribuição de testes rápidos de HIV/Aids é uma das estratégias de prevenção combinada, adotada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a ampliação do diagnóstico da doença. O seu processo de aplicação pode ser feito a partir de uma amostra de sangue total obtida por punção venosa, da polpa digital ou com amostras de fluido oral. Dependendo do fabricante, podem também ser realizados com soro e/ou plasma, oferecendo resultado em cerca de 30 minutos.
O teste de saliva utiliza uma haste flexível de algodão, que é friccionada na língua, nas gengivas e na parte interna das bochechas do paciente. Já o de sangue é feito a partir da coleta de uma gota de sangue, mediante uma punção na ponta do dedo. Nos dois casos a objetivo do teste é verificar se há a presença de anticorpos produzidos contra o vírus HIV, seja no sangue ou saliva/cavidade bocal.
Os resultados apresentados pelo teste podem ser “reagente” e “não reagente”. Quando ocorre um resultado “reagente”, há a indicação de que a pessoa pode estar infectada pelo HIV. Neste caso, o indivíduo deve procurar imediatamente o serviço de saúde para realizar outros testes que confirmem o diagnóstico.
O “não reagente” indica que no momento da testagem o corpo não apresenta anticorpos contra o HIV. A partir da existência de um comportamento de risco recente ou da suspeita de infecção, um novo teste deverá ser realizado em 30 dias.
Por que fazer o teste rápido?
O quanto antes se descobrir um resultado “reagente”, mais cedo o indivíduo poderá iniciar o tratamento e evitar que a doença evolua. Com o início antecipado do tratamento, evita-se o adoecimento, permitindo que a pessoa tenha uma melhor qualidade de vida.
O surgimento da doença
Em 1977 foram registrados no Haiti, Estados Unidos e África Central os primeiros casos de AIDS. A partir de um relatório do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC), em 1981, que apontava a morte de cinco homens por pneumonia, a comunidade científica começou a direcionar sua atenção para a doença.
No ano de 1982 , foi descoberto que o vírus poderia ser transmitido pelo uso de drogas injetáveis, contato sexual ou exposição de sangue e derivados. Neste mesmo ano, a enfermidade é batizada de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla referente a AIDS em inglês).
O estigma da Aids
Homossexuais, usuários de drogas, prostitutas e hemofílicos foram historicamente grupos estigmatizados pela doença. Logo nos primeiros anos, nos Estados Unidos, criou-se o termo “5H” para designar aqueles que seriam os atingidos pelo HIV, (sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana). Este grupo era representado por: Homossexuais, Hemofílicos, Haitianos, Heroinômanos (usuários de heroína injetável) e Hookers (termo pejorativo para designar prostitutas, em inglês).
Na década de 1980 surge no campo da epidemiologia o termo “grupo de risco”, criado para designar aqueles que teriam uma maior propensão a se contaminar com o vírus da Aids.
A utilização da denominação “grupo de risco” trouxe significativo prejuízo e estigma não apenas àqueles que foram incluídos dentro deste agrupamento, como ao longo do tempo também afetou no estabelecimento de políticas públicas adequadas, uma vez que muitas das pessoas infectadas estavam necessariamente distanciadas, ou se enxergavam como tal, destes que foram inicialmente apontados como os maiores potenciais de se infectar e propagar o vírus.
A informação é protagonista na linha de frente do combate ao vírus
O acesso à informação talvez seja uma das maiores forças combativas para se evitar uma maior proliferação do preconceito e da doença. Quando estamos falando de pessoas que possuem o vírus, o uso de antirretrovirais permite que a carga viral se torne indetectável no organismo. Já para a população não infectada, a informação de que existem instrumentos simples e gratuitos extremamente eficientes para a prevenção à doença, como camisinhas femininas e masculinas, são essenciais para que a sua propagação seja consistentemente barrada.
Educação sexual nas escolas também deve ser entendida como pauta de saúde pública. Fato é que existem adolescentes que iniciam a sua vida sexual precocemente e, quando políticas públicas decidem se apoiar em dados estatísticos socioeconômicos brasileiros, verificamos a necessidade de que o nosso sistema educacional funcione como instrumento informativo-preventivo, tratando essa população de base a partir de programas que invistam em conscientização sobre a propagação de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), assim como os riscos de gravidez na adolescência.
Como ocorre a transmissão da doença
O preservativo é necessário do começo ao fim da relação sexual. O vírus da Aids pode ser transmitido em relações sexuais (anal, vaginal, oral), com penetração e sem camisinha.
A transmissão também pode ocorrer:
- Por transfusão de sangue contaminado;
- No parto ou durante a amamentação, a mulher infectada pelo HIV pode passar o vírus para o feto na gravidez, se não fizer a prevenção da transmissão vertical – da mãe para o filho. Neste caso, existem medicamentos que reduzem a 1% a chance do bebê se contaminar, sendo de extrema importância o controle pré-natal desde o começo da gravidez para proteger o bebê;
- Através do compartilhamento de materiais que cortam ou perfuram a pele, como seringas e agulhas.
A transmissão não ocorre:
- Pelo compartilhamento de banheiro, vaso sanitário, piscina e sauna;
- Dividindo-se o mesmo ambiente;
- Toque, abraço e beijo;
- Gotículas de espirro, suor, lágrima;
- Divisão de pratos, talheres, copos ou qualquer instrumento ou recipiente;
- Assento do transporte público;
- Picada de insetos.
É possível viver bem com HIV?
Se no início a Aids era vista como uma sentença de morte, felizmente com os avanços da ciência essa realidade mudou completamente. Através de orientação médica e o comprometimento em seguir o tratamento por meio dos medicamentos indicados, o paciente soropositivo pode manter uma boa qualidade de vida.
A adoção de hábitos saudáveis também deve ser levada a sério. Cuidar da saúde mental, da alimentação, a prática de exercícios físicos, uma vida sexual com uso de preservativo e a busca pela manutenção da vida social também são fatores que alimentarão a conquista pelo bem-estar da pessoa que convive com o vírus.
Possibilidades de tratamento e prevenção
Na década de 1980, com o objetivo de impedir a multiplicação do vírus no organismo, surgiram os medicamentos antirretrovirais. A partir da verificada complexidade em se desenvolver uma vacina de proteção ou algum medicamento que destrua o vírus, a função do retroviral é evitar o enfraquecimento do sistema imunológico, aumentando assim o tempo e qualidade de vida do paciente.
O ‘coquetel’ antiaids foi implantado no Brasil gratuitamente em 1996 pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde então o indivíduo que possui o vírus em seu organismo deve manter o tratamento tomando os remédios nos horários corretos, comparecer ao serviço de saúde para realizar o seu acompanhamento e redobrar os cuidados com a saúde em geral.
As formas comprovadas de se prevenir do vírus são: a utilização de camisinha em todas as relações sexuais, a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão.
1º de dezembro – Dia Mundial de Combate à Aids
Desde 1988 no Brasil se celebra o 1º de dezembro como o Dia Mundial de Combate à Aids. A Organização Mundial da saúde foi a responsável por criar a data que possui como objetivo chamar a atenção sobre questões como prevenção, tratamento e o preconceito em relação a pessoas soropositivas. Desta maneira, a conscientização sobre a Síndrome da imunodeficiência adquirida engloba o incentivo a atitudes que visam barrar o avanço do vírus, a disseminação de informação correta sobre os meios de transmissão e o fim da discriminação em relação aos portadores da doença.
Testes rápidos de HIV podem ser produzido pelo BiotechTown
O BiotechTown possui uma planta produtiva parametrizada para atender empresas de todos os portes no desenvolvimento de lotes-piloto e lotes comerciais de produtos para a saúde.
Por meio de sua estrutura de referência, é apto para as atividades de Fabricação de Produtos para Diagnóstico in Vitro, nas classes I, II, III e IV, garantindo que empresas responsáveis por produzir e comercializar qualquer tipo de teste rápido terceirizem toda ou qualquer etapa de sua produção.
Normas de boas práticas são completamente obedecidas, atendendo aos requisitos da RDC 665 de 2022 e parâmetros de gestão da qualidade. Esse modelo permite que empresas implementem ou expandam seu processo produtivo, minimizando custos e permitindo maior agilidade para levar produtos ao mercado.
Entre em contato
A produção de testes rápidos para o diagnóstico de HIV é apenas um dos exemplos de como o BiotechTown pode te auxiliar a colocar seu produto no mercado, mas o CMO opera em formato customizável. Entre em contato com a equipe do BiotechTown pelo telefone (31) 98337-9844 ou pelo [email protected] e descubra a melhor solução para seu negócio.